CASE: Líder em Mim incentiva autonomia e colaboração no Colégio Anglo Boituva

Com uma história marcada pela educação humanizada, escola adotou a solução de desenvolvimento socioemocional para superar desafios e promover a formação integral dos alunos.

O Colégio Anglo Boituva, localizado no interior de São Paulo, foi fundado há cerca de 30 anos no quintal de uma casa e nasceu com o propósito de oferecer um ambiente acolhedor. “A fundadora dedicou sua vida à criação de um ambiente educativo humanizado, onde cada criança fosse valorizada”, lembra Luiza Leis Vilela Baggio, orientadora pedagógica da instituição. 

A infraestrutura do colégio foi se consolidando com o tempo, assim como a proposta pedagógica baseada no respeito à vida e às relações humanas. “A missão da escola é colaborar com as famílias na formação de pessoas íntegras, preparadas para enfrentar os desafios da vida com criatividade, inteligência e responsabilidade”, comenta a orientadora. No entanto, mesmo buscando constantemente a evolução, a escola enfrentava alguns desafios. 

A busca por soluções 

Antes de adotar o programa Líder em Mim, o Anglo Boituva se deparava com problemas comuns no cenário educacional. “O principal obstáculo que enfrentávamos era garantir um equilíbrio entre as demandas das famílias e as necessidades individuais dos alunos e professores”, conta Luiza. “Havia a resistência dos professores em adotar novas práticas pedagógicas e a necessidade de lidar com alunos que, por vezes, vinham excessivamente protegidos.” 

Além disso, a dificuldade de alguns professores em incorporar abordagens mais emocionais e holísticas era um desafio recorrente. “Havia uma pressão das famílias por resultados imediatos, enquanto nós acreditávamos em um processo mais gradual e profundo”, aponta a orientadora. 

Foi nesse contexto que o Colégio Anglo Boituva decidiu buscar uma solução educacional. “Percebemos que, para desenvolvermos uma vida escolar equilibrada e saudável, precisávamos integrar a aprendizagem emocional ao desenvolvimento cognitivo“, recorda Luiza. “Acreditamos que essa combinação seria a chave para ajudar nossos alunos a crescerem de forma mais harmoniosa.” 

A escola optou então pelo programa Líder em Mim, que se mostrou uma ferramenta eficaz para essa integração. “Priorizamos uma solução que conecta as emoções ao desenvolvimento intelectual, visando à educação integral e a um aprendizado mais significativo e profundo para nossos alunos.” 

Apesar de o programa ter sido bem recebido, a implementação trouxe seus próprios obstáculos. “Encontramos desafios relacionados à adaptação de professores e alunos à nova linguagem“, admite Luiza. A transição para uma nova abordagem exigiu paciência e resiliência, tanto por parte dos educadores quanto dos alunos. 

No entanto, a equipe pedagógica se uniu para superar as dificuldades. “Fizemos reuniões periódicas, revisamos nossos planejamentos e valorizamos as pequenas vitórias”, ressalta. Segundo Luiza, a colaboração entre os integrantes da equipe foi fundamental, para que o projeto fosse bem-sucedido

Impactos na comunidade escolar 

Uma das mudanças mais marcantes observadas pela escola foi o aumento do protagonismo dos alunos. “Os professores passaram a compartilhar mais as responsabilidades do dia a dia, principalmente na organização de eventos escolares”, destaca Luiza. Esse envolvimento também teve reflexos no desenvolvimento da autonomia dos estudantes, que se tornaram mais participativos e comprometidos em liderar suas próprias aprendizagens. 

Além disso, os professores passaram a integrar os conteúdos do Líder em Mim em suas aulas, o que trouxe mais sentido ao processo de ensino e aprendizagem. Por exemplo, com o uso da ferramenta Plus e Delta após cada aula ou evento, que ajuda a identificar pontos fortes e de melhoria e a traçar novas estratégias para cumprir metas. Ou associar ensinamentos do Líder em Mim no dia a dia, quando acontece alguma situação de conflito ou que demanda reflexão. “As atividades ganharam uma abordagem mais conectada à realidade emocional dos alunos. Isso, por sua vez, despertou maior engajamento e criatividade nas aulas”, conta.  

Os benefícios do Líder em Mim não se restringiram à sala de aula. “O projeto proporcionou um ambiente escolar mais saudável, com alunos mais felizes, engajados e valorizados”, observa a orientadora. “Eles sentiram o protagonismo de ter papéis de liderança específicos que contribuem para o dia a dia da turma. Por exemplo, os líderes da lousa, do silêncio, da água, das agendas etc. Ou, em eventos, os líderes da preparação, da organização e da apresentação, entre outros papéis.” 

Além disso, o envolvimento da comunidade escolar em eventos e atividades colaborativas ganhou um novo significado. “Alunos que antes tinham mais dificuldade em se expressar começaram a se sentir mais à vontade e confiantes para compartilhar suas ideias e participar ativamente das atividades escolares”, relata. 

Os professores também se tornaram mais criativos e entusiasmados. “Como os papéis de liderança são divididos, e todos querem participar, os educadores conseguem criar mais situações e considerar as ideias dos próprios alunos para que todos possam se envolver verdadeiramente”, completa Luiza. Ela dá como exemplo a reunião de pais, que é liderada pelos próprios estudantes. 

Assim, a cooperação entre os alunos e o senso de pertencimento também aumentaram, com os estudantes se sentindo cada vez mais parte ativa da escola. “Algo que nos surpreendeu positivamente foi o quanto os próprios alunos se tornaram agentes de mudança no ambiente escolar, passando a se sentir mais seguros para sugerir ideias diversas.” 

Um modelo de educação transformadora 

A história do Colégio Anglo Boituva é um exemplo de como escolas podem construir um ambiente onde alunos, professores e famílias trabalham juntos por uma educação mais humanizada. O programa Líder em Mim é capaz de integrar a educação socioemocional à área acadêmica e, assim, transformar o ambiente escolar. Luiza aconselha outras instituições que estão considerando adotar o programa: “Sigam em frente e não tenham medo de errar. Incentivem as potencialidades dos alunos e dos professores e permita que floresçam; comuniquem valor e potencial de cada um. Isso fará toda a diferença na escola.” 

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