Resiliência emocional é a capacidade de lidar de uma maneira positiva diante de uma situação difícil ou de um problema. É saber conduzir a situação com calma, mantendo a razão, o trato pessoal e seguir em frente. Isso não significa ser duro ou frio, ao contrário, significa agir de forma racional e equilibrada.
No programa Líder em Mim, os professores podem trabalhar essa soft skill no dia a dia a partir dos sete hábitos, mas também usando a ferramenta Pare-Pense.
“Usar essa ferramenta é uma boa estratégia para desenvolver habilidades emocionais”, explica o assessor pedagógico da Líder em Mim, Léo Gonçalves. “É algo que trabalha a mudança de paradigmas, estimula a capacidade de escolha: Como eu posso agir diante dessa situação? E a partir daí, o estudante pode escolher a resposta que dará diante de um problema, por exemplo.”
Gonçalves conta que ao visitar uma escola, conversando com os estudantes, ouviu de uma aluna que deixou de quebrar a ponta do lápis quando estava nervosa porque aprendeu a parar e pensar e entendeu que aquela atitude não era apropriada.
Círculo de Influência
Essa situação remete à proatividade e ao círculo de influência. De acordo com Franklin Covey, pessoas proativas focam naquilo que podem influenciar e não se preocupam com o que não podem. Ao contrário, pessoas reativas focam em seu Círculo de Preocupação, deixando de perceber as coisas que podem realmente influenciar.
“Uma pessoa reativa culpa a tudo e todos, mas não faz uma autocrítica. Já a pessoa proativa busca maneiras de resolver problemas por conta própria e, assim, amplia seu círculo de influência”, destaca Gonçalves.
O Círculo de Influência se resume às situações ou coisas que você pode influenciar por meio de suas escolhas. Já as coisas que você tem pouca ou nenhuma influência estão no Círculo de Preocupação. O Círculo de Influência também é um dos métodos usados para nos adaptarmos a períodos difíceis que se desenvolvem sob nosso controle e desenvolvermos resiliência psicológica ou emocional para seguir em frente.
“Ao trabalhar os círculos, um estudante fez uma reflexão sobre a morte, algo que não está sob o nosso controle, mas sobre o qual podemos trabalhar os sentimentos como a tristeza. Assim, percebemos um salto na maturidade dos alunos”, destaca o assessor pedagógico.